sinto delicadamente o ressentimento
dessa ausência que te traiu.
a distância que consentiste prolongar e transformar em esquecimento,
a distância tecida de silêncio, essas linhas de tempo impronunciável.
estou nesta manhã,
ausente e longe do centro,
na fronteira amena do coração.
vejo pássaros de asas azuis, asas escuras e notívagas,
que deixam cair as tuas últimas palavras escritas,
que te espalham à minha volta e depois partem de regresso aos seus lugares,
e com as asas desenham linhas de horizonte onde deverias surgir,
mas apenas uma sombra morna te denuncia, e nada nela revela a intenção da tua volta.
sinto delicadamente o ressentimento
dessa ausência que te traiu,
e se não foi acaso ou circunstancial encontrar-te antes, se não é abstracto o nosso entendimento,
preciso então da mensagem escondida que esta manhã parece guardar,
uma palavra sem promessas e sem recomeço, que me traga de volta e me alimente.
dessa ausência que te traiu.
a distância que consentiste prolongar e transformar em esquecimento,
a distância tecida de silêncio, essas linhas de tempo impronunciável.
estou nesta manhã,
ausente e longe do centro,
na fronteira amena do coração.
vejo pássaros de asas azuis, asas escuras e notívagas,
que deixam cair as tuas últimas palavras escritas,
que te espalham à minha volta e depois partem de regresso aos seus lugares,
e com as asas desenham linhas de horizonte onde deverias surgir,
mas apenas uma sombra morna te denuncia, e nada nela revela a intenção da tua volta.
sinto delicadamente o ressentimento
dessa ausência que te traiu,
e se não foi acaso ou circunstancial encontrar-te antes, se não é abstracto o nosso entendimento,
preciso então da mensagem escondida que esta manhã parece guardar,
uma palavra sem promessas e sem recomeço, que me traga de volta e me alimente.
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