Comove-me um casal de namorados que encontro por vezes em Algés...ele vem com ela até à estação. Param perto das portas de acesso à gare. Dão um primeiro beijo mais efusivo. Parece que estão a ouvir uma música só deles. Depois conversam um pouco. Dão mais um beijo e abraçam-se...de olhos fechados, tão apertados. Beijam-se de novo. Ela passa para o outro lado. Dizem adeus e desenham corações com as mãos. Ela diz ainda que lhe telefona quando chegar a casa. Percebemos que são duas pessoas diferentes e essa circunstância, que em tantos momentos certamente os limita, ali, no amor, torna-os mais livres e belos.
há manhãs que nos acordam como um baptismo...